Em meio a projeções de produção de grãos positivas, o cenário do agronegócio no Brasil foi fortalecido com o conservadorismo nas estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Além disso, a alta demanda chinesa por grãos, aliada às importações globais aquecidas, favorecem cada vez mais os exportadores no Brasil.
O USDA divulgou expectativas das áreas plantadas abaixo do esperado nos EUA. Após análise de cenários produtivos em meio a essa baixa disponibilidade de terra plantada, estima-se que os EUA terão que reduzir suas exportações de soja para garantir o suprimento do mercado interno. Sendo assim, espera-se um acréscimo de exportação em outros países como o Brasil, além da possibilidade de alta na bolsa de Chicago.
Ao mesmo tempo, a China segue forte consumidora de grãos devido a necessidade de ração para animais e outros fatores. Concomitantemente, a demanda global segue aquecida, o que intensifica ainda mais o cenário positivo para o Brasil.
Após divulgações das estimativas de produção de grãos do IBGE e Conab, nota-se que o Brasil passa por um momento extremamente positivo. Além dos fatores externos apresentados, ajustes crescentes nas estimativas de colheitas alinhadas ao clima favorável dos últimos meses, mostra que o país se direciona a um possível recorde histórico. Diante desses fatos, não resta dúvidas que o Brasil apresenta um vasto potencial de crescimento e que o agronegócio é fundamental para isso.
