O Agro brasileiro e a segurança alimentar mundial.

Os últimos anos têm sido de grande desafio à população mundial. Pandemia, conflitos geopolíticos e dificuldades econômicas mundo a fora vem sendo traduzido em impacto na vida das pessoas, especialmente dos mais pobres. Um dos maiores problemas que o mundo está enfrentando no momento é o de segurança alimentar. Não bastasse os fatores já mencionados, fenômenos naturais extremos a exemplo do La Niña, contribuíram negativamente para a produção de alimentos mundial.

Em um relatório apresentado esta semana, a ONU salientou que 193 milhões de pessoas estavam em situação de insegurança alimentar aguda, um aumento de 40 milhões frente ao ano anterior. Além disso, a FAO estima uma queda na produção mundial dos principais grãos neste ano, o que acarreta menor quantidade de alimentos para distribuição/consumo e pressiona ainda mais para cima o preço dos produtos agrícolas.

É exatamente neste contexto que entra o Brasil, como um agente de destaque no combate a fome. Apesar de todos os desafios supracitados, a expectativa do setor agropecuário brasileiro é positiva. De acordo com o último relatório de grãos da CONAB, é esperada uma colheita recorde para a safra 2021/2022, de 271,3 milhões de toneladas de grãos, com destaque para o milho, com uma expectativa de safrinha 44% maior com relação ao período anterior, e aumento de 13,6% na produção de trigo. No geral, o volume estimado é 6,2% maior que o executado na safra de 2020/2021.

Ademais, como já explorado em diversos artigos que pontuamos alguns fatores do porquê se investir em terras no Brasil, o país possui mais de 20 milhões de hectares no Cerrado com potencial para atividade agropecuária, sendo que atualmente utilizamos apenas 7,8% de nossa terra para tais atividades de acordo com a EMBRAPA.

Outro ponto relevante é a notícia de que o preço dos fertilizantes está em queda, devido à menor demanda de grandes países consumidores do produto, como Estados Unidos e o próprio Brasil. Na tentativa de amenizar os custos dos insumos da produção agrícola, produtores de todo o mundo adubam menos a lavoura e tiram proveito do banco de nutrientes do solo, para manter estável a produtividade. Mais um ponto para o nosso país que devido a riqueza e diversidade do nosso solo e a variedade de culturas conseguiu elevar a produção mesmo em um cenário adverso.

Sabemos que a erradicação da fome é um dos maiores desafios que enfrentamos no mundo atual e a AGBI, participante do agronegócio e primeira gestora especializada em Fundos de Terras no Brasil, sabe da importância do fomento e investimento no setor como medida de desenvolvimento econômico. Não à toa listamos como um dos focos da nossa Política de Investimento Responsável os Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) #2, “Fome zero e agricultura sustentável”.

https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2022/06/09/pases-vulnerveis-esto-pagando-mais-e-recebendo-menos-alimentos-neste-ano-alerta-fao.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página.

https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2022/06/09/precos-dos-fertilizantes-comecam-a-cair.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página.

https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2022/06/08/conab-eleva-estimativa-para-a-colheita-recorde-de-graos-em-202122-para-2713-milhoes-de-t.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página.

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